Gualter Silva – ABSOLUTE WINNER, Composition
Gualter Miguel Ávila da Silva é um jovem compositor e trompetista português, natural da cidade da Praia da Vitória, na Ilha Terceira, Açores, onde nasceu a 27 de outubro de 1998. Iniciou os seus estudos musicais em 2006, na Filarmónica União Praiense, e mais tarde prosseguiu formação no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo, onde concluiu o 5.º grau de trompete em 2015. Paralelamente, desenvolveu uma intensa atividade como instrumentista em diversas bandas filarmónicas da ilha, como a União Praiense, Fonte do Bastardo, Lajense, Fontinhas, Harmonia Pinheirense e Recreio Lajense.
Entre 2016 e 2019, frequentou a Escola Profissional de Música do Conservatório de Aveiro (Jobra), onde aprofundou os seus conhecimentos na área do trompete, estudando com professores como Henrique Petiz e Pascoal Pires. Em 2019, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, já na área da composição, passando a integrar a classe do professor Carlos Fernandes.
Desde 2015, tem-se dedicado intensamente à composição, com um particular enfoque na música para banda filarmónica e ensemble de sopros. É autor de várias obras, entre as quais se destacam as marchas “Santa Cruz” (2016), “In Memoriam” (2017), “S. José” (2018), bem como a Suíte Lilás (2019), para trompete solo e ensemble, que apresentou como Prova de Aptidão Profissional, obtendo a classificação máxima. Compôs ainda o hino oficial da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, além de diversos arranjos para teatro popular e eventos locais.
O seu trabalho como compositor tem vindo a merecer reconhecimento além da sua terra natal, tendo recentemente composto uma obra apresentada na Conferência Internacional da Associação Europeia de Professores de Piano, em Roma, interpretada por Maria João Lopes e Eduardo Major Cebola, em novembro de 2023.
Além da sua atividade artística, Gualter Silva tem sido uma voz ativa na valorização da cultura musical açoriana, participando em iniciativas, entrevistas e reportagens que destacam a importância das bandas filarmónicas na preservação da identidade cultural das ilhas. A sua obra reflete um equilíbrio entre a tradição musical local e uma linguagem contemporânea em desenvolvimento, afirmando-o como uma figura promissora no panorama da música portuguesa.